quinta-feira, 22 de novembro de 2012



       E a minha vida anda indo muito bem. Aí eu leio um texto que me faz lembrar você. E aí eu percebo que eu já consigo pensar em você de uma forma que dói menos. E o texto continua e fala de um telefonema que me faz lembrar as nossas várias ligações que duravam horas. E aí eu percebo que já não consigo me lembrar da sua voz. E é aí, justamente nessa parte que o progresso todo se desanda.

P.s: você foi a melhor, e a pior coisa que já me aconteceu.

Eu tenho. Tenho um milhão de medos presos aqui nessa linha. Se você desligar, sua vida vai seguir. A minha vai ficar contida nesse aparelho eletrônico. Eu já sou contida de tantas maneiras... Na verdade eu só queria te dizer que por mais que o tempo passe, não consigo preencher meus buracos. Eu olho em volta e não procuro nada. Só porque eu sei que não há nada. Só porque eu sei que o nada que eu quero tá longe de mim. É tudo um enorme, frio e presente nada. Um vazio do tamanho da minha quase existência. Eu quase existo, sabia? Afinal, quem existe por inteiro? Eu não. Eu sou metade amada (porque ninguém me assume por inteiro); metade interessante (porque assusto quem eu quero aproximar e frustro os que ignoram minha muralha); metade culpada (porque ninguém tem obrigação de me amar de verdade quando eu crio bloqueios tristes e vazios). Se você quiser desligar, tudo bem. Eu só tava fazendo drama. Claro que eu vou sobreviver, né? Nunca precisei de uma ligação pra me manter inteira. Mas me diz, e você, tá bem?

                                                                                                                              Verônica H.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

"Que o que falta em você..." ♫

 Abramovic e UIay - Imponderabilia 1977


            Olhares trocados, corações quase que a rasgar o peito. Doía, mas evitavam o piscar de olhos pra não perder um segundo sequer daquele ato. Foi assim que eles se amaram pela ultima vez.



sexta-feira, 27 de julho de 2012




O que você é enfim?
Onde você tem paixão?


Cícero

domingo, 15 de julho de 2012

Uma noite longa pr'uma vida curta ♫



     "Se soubesses o trabalho que dá aparentar uma voz serena sempre que fico triste. O meu coração fica cheio de noite cada vez que alguém te arranca um sorriso. Afinal, eu devia ser a razão do teu sorriso. Mas deixa, esse nem é um problema. No lugar do meu peito nasce um vulcão de vez em vez – sempre não que consigo acreditar em ti. O amor é uma droga cruel, todos sabem disso."

Vi no blog Bom dia, Lua

quinta-feira, 12 de julho de 2012




Se nós não queimarmos mais, como se iluminará a noite?


L’Apollonide – Os amores e dores da casa de tolerância