terça-feira, 17 de maio de 2011


Sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo, 
Espécie de acessório ou sobressalente próprio, 
Arredores irregulares da minha emoção sincera, 
Sou eu aqui em mim, sou eu. 
Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou. 
Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma. 
Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim.


Álvaro de Campos



2 comentários:

Winny Trindade disse...

Que bom que você é você, porque se não fosse você eu não seria eu.. aí nós não seríamos nós e isso não seria bom!

Abraço meu, amiguinha.

Mila Ferreira disse...

Seja lá o que fazemos ou não fazemos conseguimos deixar nossas marcas registradas. E tudo isso nos transforma em quem somos e no que seremos a partir do que fomos.