segunda-feira, 11 de julho de 2011


- E então, o que foi agora?
- Eu não sei. Acho que nada.
- Nada?
- É.  Um nada que por um segundo quase que foi alguma coisa. Mas nesse meio termo, prefiro acreditar que não foi nada ou quase nada.
- Quase nada a meu ver já é alguma coisa. Mas você prefere acreditar que não foi nada por que talvez assim você convença o seu cérebro de que é melhor esquecer o acontecido.
- Pode ser. Mas a meu ver um quase amor não é amor, um quase amigo não passa de um mero conhecido, um quase real não passa de imaginário e um quase feliz não sabe sequer o que é felicidade. Entende?
- Quase tudo.
- Sei.

Um comentário:

Caroline disse...

Adorei. Surpreendeu-me esse diálogo.